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14 de abril de 2020

A interferência da ação humana no ecossistema

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Por Franco Bonetti*

Inúmeras são as consequências advindas da ação do homem, sejam elas no campo da ciência, tecnologia, urbanismo ou na natureza. Ondas de calor intensa, chuvas carregadas, ar seco e chuvas volumosas, podem ser exemplos resultantes da intervenção humana na natureza.

Tais ações, podem influenciar drasticamente na variação das temperaturas, como a queima de combustíveis, que resulta na maior emissão de monóxido de carbono, e consequentemente impacta e contribui para o aumento da velocidade do aquecimento global, ou pelo desmatamento, diminuindo assim, a oxigenação do ar e o sequestro do gás carbônico da atmosfera, realizado pelas plantas.

Com isso, a atuação humana proporciona alterações no ecossistema e, que por consequência, afetam a vida de toda a população. Situações como a que vivemos neste momento, em que o inverno apresenta temperaturas semelhantes às do verão, ocasionam uma aceleração no ciclo de diferentes espécies, influenciando a quantidade de indivíduos de um ecossistema.

Por exemplo, insetos em geral se reproduzem em climas mais quentes e, portanto, diminuem a quantidade de indivíduos no inverno. Com esta linearidade de temperatura elevada acima dos padrões médios, o número de insetos mantêm-se aumentado ao longo de todo o ano trazendo doenças que não são comuns de acontecerem com tanta incidência nas épocas mais frias do ano.

Nesse contexto, as alterações climáticas podem provocar transformações em diversos ecossistemas do nosso planeta, como em florestas tropicais, geleiras dos polos e os recifes de corais, resultando em mais de 50% de destruição de espécies conhecidas por nós. Sem mencionar os danos que podem impactar diretamente a vida da espécie humana e como consequência, seus hábitos alimentares e até mesmo na economia.

Diante desse cenário, uma medida relativamente eficaz, poderia ser a substituição de árvores exóticas por outras de espécie nativas, com a finalidade de manter o equilíbrio do ecossistema local. Sem mencionar as dicas e orientações que já são conhecidas por todos, como a diminuição da emissão de gás carbônico, por meio da utilização de transportes alternativos, por exemplo, ou a diminuição do uso indevido de água.

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*Coordenador dos cursos de Ciências Biológicas e de Biomedicina do Centro Universitário Módulo. Possui Doutorado em Tecnologia Nuclear – Aplicado à Saúde Humana pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/USP (2006). Mestrado em Tecnologia Nuclear – Aplicado à Saúde Humana pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/USP (2002) e graduação em Biomedicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (1998).

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