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CRUZEIRO DO SUL

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13 de março de 2020

Aluna do pós-doutorado compartilha sobre experiência como cientista

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Em março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, data extremamente importante para todos e sempre difundida pelos veículos de comunicação. Um mês que evidencia a importância dos direitos, luta e conquistas das mulheres na sociedade, seja no âmbito social, familiar ou acadêmico.

Segundo dados levantados pela Elsevier/Scopus, o Brasil é líder global no número de mulheres na pesquisa. Ao todo, nossas cientistas são autoras de 49% dos artigos científicos produzidos no país e chegam a 17% das invenções, superando países como Estados Unidos e Japão.

Embora a posição apresente um aparente equilíbrio, ainda há disparidade em determinadas áreas de conhecimento, como Engenharia e Ciências Exatas. Um levantamento feito pela Revista FAPESP indica um longo caminho para que exista uma real equiparação com os homens.

Apesar dessa realidade, muitas mulheres caminham em busca desse equilíbrio. Uma delas é Raquel Freitas Zambonatto, egressa do curso de Educação Física na Universidade Cruzeiro do Sul e atualmente aluna do pós-doutorado no Programa Interdisciplinar de Ciências da Saúde.

Raquel transborda energia por onde passa e toda essa motivação foi fundamental para sua carreira acadêmica. Fez Iniciação Científica durante os três anos de graduação e foi bolsista FAPESP entre 2012 e 2014. Na graduação, investigou o “efeito dos ácidos oleico e linoleico na indução de estresse de retículo endoplasmático de neutrófilos humanos”. 

Da Iniciação Científica foi direto para o doutorado, onde pesquisou o “Efeito da associação da atopia e treinamento intenso na função e morte de neutrófilos em atletas de elite”. O estudo teve como objetivo investigar o efeito da atopia associada ao treinamento crônico sobre a função e morte de neutrófilos de corredores e triatletas de elite.

Durante seu doutorado (bolsista CAPES), ficou um ano nos Estados Unidos, na cidade de Maryland, e trabalhou no Uniformed Services University of Health Sciences, orientada pela Profa. Dra. Sonia Doi. “Nos Estados Unidos eu avaliava as altas concentrações de glicose e o estresse de retículo nos podócitos. Também aprendi a trabalhar com animais, avaliando a função renal dos camundongos”, explica.

Sua experiência fora do País não se resume somente aos aprendizados do doutorado. Lá ela pode exercitar seu inglês, entrar em contato com outra cultura e ampliar sua visão sobre a pesquisa científica.

Atualmente em estágio pós-doutoral, Raquel reconhece que mudou alguns paradigmas e foi além das próprias expectativas. Investindo seu tempo na ciência, mostra-se feliz com suas escolhas e acredita que vale a pena ser cientista. “Tenho muito amor pela pesquisa. Temos que amar o que fazemos e ir atrás dos nossos sonhos, pois nenhum é impossível”, finaliza.

Conheça mais sobre o Mestrado e Doutorado Interdisciplinar em Ciências da Saúde.

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