CRUZEIRO DO SUL
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8 de abril de 2020
Professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, Ksdy Maiara Moura Sousa, orienta sobre a importância de manter uma rotina e bons hábitos durante o isolamento social
Estamos passando por um momento incomum, uma pandemia devido ao novo coronavírus. Diante desse cenário, as pessoas passaram a ter que lidar com o isolamento social e com a incerteza em relação ao presente e futuro, e esses sentimentos podem causar desestabilidade emocional, é o que aponta a professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, Ksdy Maiara Moura Sousa.
Segundo a psicóloga, desacelerar da rotina intensa do dia a dia e ficar parado em casa pode significar, para algumas pessoas, uma perda de tempo e esse pensamento pode desenvolver estresse, insônia, ansiedade, depressão e diversos transtornos psicológicos. Pensando nisso, a especialista listou sete dicas sobre os cuidados que as pessoas devem ter com a saúde mental durante essa quarentena. Confira!
- Estabelecer a rotina: procurar estabelecer um local apropriado para realizar as atividades diárias e de preferência manter o mesmo horário de trabalho habitual;
- Cuidado com o sono: manter os horários regulares para dormir e acordar. Importante destacar que o uso de aparelhos eletrônicos e bebidas estimulantes duas horas antes de ir para a cama, pode prejudicar a qualidade do sono;
- Praticar atividades físicas: exercícios físicos liberam serotonina, o que aumenta a sensação de prazer, além de contribuir para a saúde física e no sistema imunológico;
- Tomar sol: o sol melhora o humor, auxilia nas funções cognitivas e regula o sono;
- Evitar pensamentos ruins: os pensamentos catastróficos impedem o ser humano de criar estratégiaseficientes e de enfrentamento, além de aumentar a ansiedade, medo e estresse;
- Tenha um momento para você: desenvolver um momento de introspecção e autoconhecimento aumenta a autorresponsabilidade, nos colocando mais ativos e menos vítimas do processo de isolamento que estamos enfrentando;
- Flexibilidade: buscar reconhecer o que realmente está acontecendo, permitindo em alguns momentos se sentir importante, reconhecer, aceitar e evitar o autojulgamento em situações como essas de insegurança. Sentir, refletir e agir.