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11 de julho de 2018
A coordenadora do Programa de Responsabilidade Cultural do Unipê, professora Zezita Matos, assumiu a presidência da Academia Paraibana de Cinema. Primeira mulher a dirigir a entidade, Zezita foi empossada no último mês de junho ao lado do seu vice-presidente, o professor e cineasta João de Lima. A cerimônia aconteceu na Casa de José Américo, onde estiverem presentes autoridades, associados e convidados.
Zezita destaca que estar à frente da Academia é um novo desafio na sua carreira como atriz/educadora e como pessoa pública. “Acredito que a importância se reveste de responsabilidade de tamanha forma que só vejo os desafios que esta tarefa me impõe. Sendo a primeira mulher a assumir a presidência da Academia Paraibana de Cinema – APC, fortaleço-me junto aos confrades e confreiras para fazer uma gestão compartilhada, conjugando forças para esta condução”, afirma.
O ex-presidente da APC, Willis Leal, afirmou o nome de Zezita como o mais indicado para o triênio devido à visível competência e dedicação à arte da atriz/educadora.
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Perspectivas à frente da APC
Continuação dos projetos já existentes e fortalecimento de parcerias com órgãos públicos e privados que estejam dispostos a levar o cinema às escolas e comunidades. Esses serão alguns dos objetivos de Zezita à frente da APC. Zezita ainda pontua que outros objetivos incluirão o fomento ao debate sobre a sétima arte, “para que possamos ter um público com um olhar mais crítico e criativo. Assim estaremos colaborando com futuros cineastas paraibanos”, completa.
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“Como coordenadora da Responsabilidade Cultural do IPÊ Educacional LTDA e o nosso Vice-Presidente João de Lima Gomes, professor do curso de Cinema da UFPB vamos começar com o projeto que há muito vinha querendo implementar que é o ‘Cinema nos Hospitais’. Pretendemos ouvir nossos confrades ainda este semestre, pois, como esse, outros projetos eles já estão querendo implantar. Temos, assim, a possibilidade de expandir o nome da Academia para além da grande João Pessoa”, almeja.
Trajetória de Zezita
Severina de Souza Pontes, mais conhecida como Zezita Matos, nasceu no dia 28 de agostode 1942 na cidade de Pilar, interior da Paraíba. No auge dos seus 75 anos, Zezita tem uma longa trajetória que acumula experiências no teatro, no cinema e na televisão e na educação.
“A minha história junto ao cinema começou ainda jovem, antes mesmo de ser atriz, me deliciando em colecionar a revista Cinelândia. Adorava ler sobre o que acontecia no set durante as filmagens, o que seria hoje o ‘making of’. Colecionava fotos de atores e atrizes que saíam na referida revista. Em 1965 chegou a primeira oportunidade de fazer um teste e ser aprovada para uma participação em ‘Menino de Engenho’ com a direção de Walter Lima Júnior e trabalhar com Anecy Rocha, Geraldo Del Rei, Maria Lúcia Dall, Antônio Pitanga e vários atores paraibanos”, lembra Zezita.
Depois de “Menino de Engenho” , Zezita continuou fazendo teatro. “E não pensava mais em fazer cinema quando, em 2000, Marcus Vilar me convida para fazer o curta dele ‘A Canga’. Depois desse curta vieram os convites para ‘Cinema, Aspirinas e Urubus’, de Marcelo Gomes, e daí até hoje os convites continuam aparecendo. De fato, trabalhei em 12 longas e 11 curtas, sendo que três deles estão em montagem. Com o curta ‘Olhos de Botão’ ganhei um prêmio internacional como atriz. Fui convidada agora para trabalhar no longa ‘Pacarrete’, do diretor cearense Allan Deberton”, revela.
Zezita: “Operária da cultura”
Considerada a “dama do teatro paraibano”, por ter sido a primeira mulher a dirigir o Teatro Santa Roza, e agora também “primeira dama do cinema paraibano”, Zezita se considera uma verdadeira “operária da cultura”. “Na verdade, sou sim uma ‘operária da cultura’, pois, cada vez mais, não temos incentivos nem para o teatro nem para o cinema. Sem dúvida estou sensibilizada, mas sem esquecer que é uma responsabilidade grande, exatamente no momento nefasto pelo qual passa o nosso país, e, particularmente, a Educação, a Cultura e a Saúde, que são cada vez mais negligenciadas pelos poderes públicos. Será portanto um desafio a mais na minha história de atriz/educadora”, destaca.
Sobre a APC
A Associação de Cinema tem relações estreitas com a Fundação Casa de José Américo. Em virtude disso, a Casa abriga a sede da entidade. Ainda sobre a Fundação Casa de José Américo, desde 2015 foi fundado o Cine Clube, onde todas as quintas-feiras são exibidos filmes que contribuem para cultura do cinema na Paraíba.
Programa de Responsabilidade Cultural do Unipê
Formado por projetos como o Unipê com Música, Exposições, Saraus Poéticos, Cine Clube, Teatro Unipê em Cena, Cinema na Comunidade e nos Hospitais, Curtas da Saúde e Cantinho da Leitura, o Programa de Responsabilidade Cultural do Unipê é coordenado pela atriz/educadora Zezita Matos e visa consolidar a política Institucional de Responsabilidade Cultural do Unipê, voltada para as atividades de ensino e aprendizagem, contribuindo com a formação acadêmica dos seus discentes e ainda descobrindo talentos existentes na Instituição.